
Segundo as Nações Unidas a população mundial é composta por 51% de mulheres e 49% de homens.
Entretanto, as mulheres:
realizam 70% das horas de trabalho, contando-se o trabalho produtivo, os cuidados familiares e domésticos e as atividades de gestão comunitária;
recebem 10% dos salários em circulação;
controlam 1% dos meios de produção;
representam 4% da cúpula do poder formal;
são três em cada quatro pessoas que vivem em situação de pobreza;
representam duas em cada três pessoas analfabetas.
No Brasil:
Nível de escolaridade: As mulheres trabalhadoras destacam-se como tendo maior escolaridade que os homens do que os homens em situação similar (25% da força de trabalho feminina tem segundo grau completo, enquanto entre os homens apenas 17% tem). Nas categorias de profissionais liberais, 31% dos médicos, 30% dos advogados e 42% dos arquitetos são mulheres.
Mercado de Trabalho:
Em 1985, 37 em cada 100 mulheres brasileira trabalhavam. Tal número pulou para 48, em 1995.
Em 1998, enquanto as mulheres brancas recebiam o equivalente a 79% do salário médio dos homens, as negras recebiam o correspondente a 40% dos rendimentos destes.
Cerca de 40% das mulheres que trabalham encontram-se no setor informal, sem nenhum tipo de proteção social ou direito previdenciário.
Por colta de 50% das trabalhadoras concentram-se em ocupações nas quais se encontram apenas 5% da força de trabalho masculina. Da mesma forma, cerca de 50% dos homens concentram-se em ocupações em que só 5% da mão-de-obra é feminina. Trata-se da chamada “segregação ocupacional por sexo”.
Segundo a OIT – Organização Mundial do Trabalho, as mulheres chegarão à igualdade de condições com os homens, se as conquistas continuarem no ritmo atual, somente daqui a 470 anos.
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